A "QUASE" VITÓRIA PROTESTANTE SOBRE
ROMA
Por Frank M. Walker(adaptado)
INTRODUÇÃO
"E você conhecerá a verdade e a
verdade te libertará." (Yochanan /João 8:38)
"Meu povo é destruído por falta de
conhecimento… Porque você esqueceu a Torah(Lei) do Seu
D-us, Eu também
esquecerei os seus filhos." (Hoshea /
Oséias 4:6)
"… aqueles que observam os mandamentos
de D-us e têm a fé de Yeshua(Jesus)." (Apocalipse 14:12)
Muitas vezes na Bíblia, vemos que em
determinados momentos o povo de Israel tinha tudo para
alcançar uma
grande vitória. Porém, por causa de
uma desobediência, acabavam sofrendo grandes derrotas.
Infelizmente, a
história se repete e muitos nem se dão
conta. A Reforma Protestante quase resgatou toda a
Igreja Romana das
trevas, se não fosse por uma `pequena'
teimosia em desobedecer ao Eterno…
O PAPEL DO SHABBAT(Sábado)
Parece que a grande maioria dos
cristãos não percebe a grade importância que o Shabbat
do Eterno teve na
história da igreja. Por exemplo, qual
foi o papel do Shabbat na Reforma Protestante? Os
reformadores
pagaram um preço terrível por
rejeitarem o Shabbat e por rejeitarem-no como um artigo
de revolta contra a
Igreja Católica. Eles claramente
rejeitaram o descanso do Shabbat das Escrituras. Eles
alegaram seguir
somente a palavra escrita (que hoje
nos chamamos de Bíblia) e rejeitar as tradições da
Igreja (o domingo é
uma tradição da Igreja Romana que não
tem uma palavra sequer de autoridade divina)
Martinho Lutero não era o voraz
advogado da verdade que muitos supõe. Ele é altamente
aclamado por
alegar que só seguia as Escrituras.
Ele disse que tinha descartado TODA a tradição. Ele e os
(ditos)
reformadores foram confrontados no
final do Concílio de Trento pelo Arcebispo de Reggio. O
Arcebispo em
questão disse que todas as alegações
de Lutero sobre descartar a tradição permaneciam falsos
uma vez que
eles mantiveram o domingo. Esta
rejeição do Shabbat também era uma tradição instituída
pela Igreja
Católica. Esta mudança do dia de
adoração não é encontrada em lugar algum nas Escrituras.
A VERDADE SOBRE O SHABBAT É
APRESENTADA, MAS REJEITADA POR LUTERO
É quase que desconhecido na literatura
cristã o nome de Andreas Rudoph B. Carlstadt, o grande
apóstolo do
Shabbat. Ele nasceu em Carlstadt,
Bavaria, em 1480 e morreu em Basel, Suíça, no dia 25 de
dezembro de
1541, com 61 anos. Carlstadt era um
amigo pessoal e colega de trabalho de Martinho Lutero
mas o opunha
fortemente na questão do Shabbat.
Carlstadt observava o Shabbat e ensinava a sua
observância. O curioso é
que o próprio Lutero afirmava que
Carlstadt era mais entendido do que ele em teologia (A
História de Fifield,
livro de referência dez, página 315).
A rejeição ao Shabbat no Concílio de
Trento aleijou de uma só vez o avanço da Reforma. Isto
será cobrado
por D-us no Dia do Julgamento, uma vez
que se não fosse isto, Roma poderia ter descartado toda
a sua
tradição pagã e a Igreja Católica tal
qual a conhecemos hoje não seria uma igreja apóstata.
O IDEAL DA FÉ PROTESTANTE
Neste ponto, vamos fazer referência ao
eminente Dr. Dowling. No livro dois, capítulo um, de
`História do
Romanismo', ele diz "A Bíblia, e
somente a Bíblia, é a religião dos Protestantes." E "…
não importa a um
genuíno protestante o quão cedo na
história uma doutrina se originou caso não seja
encontrada na Bíblia… "
Portanto se uma doutrina é proposta
para aceitação dele, ele pergunta "Isto se encontra na
palavra inspirada?
Foi ensinado pelo Senhor Yeshua
HaMashiach(Jesus o Messias) ou pelos Seus Apóstolos?"
Não importava a ele se
havia sido encontrada nos empoeirados escritos de um
visionário do terceiro ou quarto séculos ou se havia
emergido
da imaginação fértil de um visionário moderno do século
dezenove. Se não fosse encontrada nas sagradas
Escrituras não era uma alegação válida
a ser recebida como artigo em seu credo religioso.
Aquele que recebe
uma única doutrina sequer, meramente
pela autoridade da tradição, ao fazer isto deixa de ser
Protestante e
cruza a linha que separa o
Protestantismo do Papado e tira qualquer razão pela qual
ele não possa receber
todas as doutrinas e cerimônias
antigas do Romanismo.
LUTERO E CARLSTADT
Mais uma vez, o historiador italiano
Gavassi diz "Uma enchente pagã fluiu dentro da igreja
carregando
consigo costumes, práticas, e ídolos"
(Palestras de Gavazzi, página 290)
Para citar outra autoridade, o Dr.
White, Bispo de Ely "A observância do Shabbat estava
sendo reavivada na
época de Lutero por Carlstadt"
(Tratado do Shabbat, página 8. E do livro A Vida de
Lutero, de Sears, página
402: "Carlstadt acreditava na
autoridade divina que havia no Shabbat do Antigo
Testamento."
De fato Lutero disse (em seu livro
`Contra os Profetas Celestiais'): "Realmente, se
Carlstadt escrevesse mais
sobre o Shabbat, o domingo teria que
dar lugar, e o Shabbat – isto é, o sábado – deveria ser
guardado."
Carlstadt disse: "A respeito das
cerimônias da Igreja, todas aquelas que não tem base na
Bíblia devem ser
rejeitadas."
Lutero já disse o contrário "Tudo
aquilo que não é contra a Escritura é a favor dela."
"De jeito nenhum" disse Carlstadt.
"Nós estamos sujeitos à Bíblia, e ninguém pode decidir
com base nos
desejos do próprio coração" (A Vida de
Lutero, de Sears, páginas 401 e 402)
"Não se pode negar que em muitos
aspectos Carlstadt estava mais adiantado que Lutero, e
sem dúvida
alguma a Reforma deve a ele muita
coisa boa pela qual ele não recebe crédito" (A
Enciclopédia de
McClintok e Strong, volume 2, página
123). As referências do próximo parágrafo foram
extraídas do livro
História do Shabbat, de Andrews. Veja
a terceira edição, de 1887:
"Do ensinamento Católico (Romano) de
justificação por obras de penitência, etc., Lutero foi
ao extremo
oposto da justificação sem obras. Esta
idéia o fez negar que a Epístola de Tiago fosse
inspirada, pois Tiago
disse "A fé, sem obras, é morta,
estando sozinha." Esta atitude é similar à que fez com
que Lutero descartasse
o verdadeiro Shabbat."
Leia o que Draper diz: "Próximo ao
final da vida de Lutero, parecia que a única perspectiva
para o poder do
papado era a ruína total. Porém , hoje, dos inúmeros
cristãos, mais da metade jura fidelidade à Roma… Quase
que
por mágica a Reforma parou de avançar. Roma não só
conseguiu pôr em cheque a sua proliferação como também
reobteve uma boa porção daquilo que havia perdido"
(Desenvolvimento Intelectual, volume
2, página 216)
PROTESTANTISMO PERTO DA VITÓRIA MAS
DERROTADO POR ROMA, POR QUE?
Mas o que causou esta grande derrota
para o Protestantismo. Se analisarmos o Concílio de
Trento (realizado
no noroeste da Itália, e que durou de
1545 a 1563 DC). Podemos ver o que disse outro escritor
famoso, G.E.
Fifield, DD, em seu tratado
incomparável "A Origem do Domingo como uma Festa Cristã
(?)" (Publicada
pela Sociedade Americana do Tratado
Sabatista). Para citar o Dr. Fifield: "No Concílio de
Trento, convocado
pela Igreja Romana para lidar com as
questões levantadas pela Reforma, ficou primeiramente
aparente a
possibilidade de que o Concílio seria
a favor das doutrinas reformistas ao invés de contra às
mesmas, tão
profunda foi a impressão causada até
tal ponto pelos ensinamentos de Lutero e de outros
reformadores."
O representante do Papa chegou a
escrever a ele dizendo que havia uma "forte tendência a
deixar a tradição
de lado, e tornar as Escrituras o
único padrão de apelo." A questão foi debatida
diariamente, e ficou
aguardando o seu desenrolar.
Finalmente, o Arcebispo de Reggio virou o Concílio
contra a Reforma através
do seguinte argumento: "Os
Protestantes alegam se embasarem apenas na palavra
escrita; eles professam ter
como padrão de fé apenas as
Escrituras. Eles justificam sua revolta com a petição de
que a Igreja se tornou
apóstata da palavra escrita e segue
tradições. Só que a alegação Protestante de que eles se
baseiam apenas na
palavra escrita não é verdadeira."
POR QUE A ALEGAÇÃO DE LUTERO NÃO ERA
VERDADEIRA?
O Arcebispo continuou: "A profissão
deles de se aterem às Escrituras somente como base de fé
é falsa. A
prova: A palavra escrita determina de
forma explícita a observância do Shabbat. Eles não
observam o
Shabbat, mas o rejeitam. Se eles
realmente se ativessem somente às Escrituras como
padrão, eles estariam
observando o Shabbat conforme é
determinado ao longo das Escrituras. Porém eles não só
rejeitam a
observância do Shabbat como
determinado pela palavra escrita, mas também adotaram, e
praticam, a
observância do domingo, para o qual
eles têm apenas a tradição da Igreja (Católica)."
O Arcebispo disse ainda:
"Consequentemente, a alegação de que as Escrituras
sozinhas são o padrão é falha e
a doutrina de que `As Escrituras e a
tradição são essenciais' é estabelecida de forma plena,
sendo os juízes
disto os próprios Protestantes." Veja
As Procedências do Concílio de Trento, confissão de
Augsburg e o
artigo na Enciclopédia Britannica
`Trento, Concílio de'. Com este argumento do Arcebisto
de Reggio, o lado
que defendia ter somente as Escrituras
se rendeu, e o Concílio de uma só vez e de forma UNÂNIME
condenou o Protestantismo e a Reforma
inteira. E prossegui emitindo decretos visando deter o
seu progresso.
OS RESULTADOS DA REFORMA
E quais foram os resultados da
Reforma? Vamos ouvir o que Myers tem a dizer: "O
resultado da revolta, a
grosso modo, foi a separação da Igreja
Católica Romana das nações do Norte, isto é, da parte
norte da
Alemanha, parte da Suíça e da Holanda,
e da Dinamarca, Noruega, Suécia, Inglaterra e Escócia.
As nações
latinas, Itália, Franca e Espanha,
além da Irlanda céltica, permaneceram aderidas à velha
Igreja." Os
resultados espirituais da revolta de
acordo com o mesmo autor: "De um ponto de vista
espiritual ou religioso,
metade da Cristandade Ocidental foi
perdida pela Igreja Católica"
Disto vemos que a Igreja Romana,
atacada pelos Reformadores, quase sofreu sua derrota
total. Mas se
recuperou! Os reformadores haviam dado
um golpe mortal no Papado. Infelizmente, os próprios
reformadores cicatrizaram esta ferida
ao ignorarem a Palavra do Eterno e se aterem ao domingo,
o Dia de
Roma, e a outra tradições papais. Eles
rejeitaram o Shabbat das Escrituras
-- Compilado de um tratado de Raymond
Clark, DD
Conclusão: "Saia dela, meu povo… " –
Apocalipse 18:4-8
Neste últimos dias, D-us tem dado o
solene aviso de nos livrarmos das tradições que grande
parte dos
primeiros líderes protestantes
carregaram da Igreja Católica Romana. A tentativa de
mudar o mandamento do
Shabbat (Êxodo 20:8-11) é apenas parte
da lista. A tradição é adorar em vão. Vide Marcos
7:6-13. A
obediência é crucial em nosso
relacionamento com o Eterno.
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