1o. -Vejam
o que diz a respeitada Bíblia de Estudo de Genebra sobre o
texto de Rom. 14:5:
À página 1340, verbete 14.5 'Um
faz diferença entre dia e dia'. "Um padrão de dias santos,
que era uma característica do ano judaico, sendo provável
que Paulo se referisse aqui a esses dias santos, e não ao
sábado. Se o sábado estivesse em vista seria mais natural
dizer: 'Um considera o sábado acima dos outros dias'".
2o. -O
famoso e badalado livroO
Código Da Vinci(agora
também transformado em filme por Hollywood) fala das origens
do domingo, mas há um certo equívoco em tal informação.
O Dr. Samuele Bacchiocchi, autor da obraDo
Sábado Para o Domingo, altamente reconhecida por sua
erudição e esclarecedora e indesmentível documentação quanto
às origens da tradição dominical, comenta o que consta do
tão comentado livro, transformado recentemente em filme,O
Código Da Vinci.
Que o domingo é uma tradição de origem humana, sem
respaldo bíblico, isso é inegável. Contudo, não é correto
atribuir a Constantino a origem do domingo.
Eis como o Dr. Samuele Bacchiocchi, especialista
nesse assunto de origens do domingo, erudito não-católico
que teve oportunidade de cursar um programa doutoral na
Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, ligada ao
Vaticano:
Erro quanto à origem do domingo noCódigo
Da Vinci
Nas páginas
232, 233 deThe
Da Vinci Codediz
o autor: "'Originalmente, declarou Langdon, ‘o cristianismo
honrava o sábado judaico do sétimo dia, mas Constatino
mudou-o para coincidir com a veneração pagã do dia do sol’.
Ele fez uma pausa, e rindo disse: ‘Até os nossos dias, a
maioria dos freqüentadores de igreja assistem aos cultos no
domingo pela manhã sem terem idéia de que estão ali por
conta do tributo semanal ao deus sol”. . . .
Minha dissertaçãoDo
Sábado Para o Domingotem
demonstrado que o culto pagão ao sol no dia o sol foi de
fato um fator destacado que influenciou o abandono do sábado
e a adoção do dia do sol pela maior parte dos cristãos. Mas
essa mudança histórica começou quase dois séculos antes da
lei dominical de Constantino, promulgada em 321 AD. Este é
um fato histórico bem documentado e familiar a todos os
eruditos que têm investigado esta questão.
O
Suposto Papel de Constantino
O problema
fundamental deThe
Da Vinci Code, é que o romance inteiro tem por base
pressupostos totalmente equivocados de que Constantino, o
primeiro imperador cristão, mudou radicalmente a estrutura
de crenças e práticas do cristianismo, por meio de ações
drásticas. Porém, Dan Brown alega que “Constantino
comissionou e financiou uma nova Bíblia, que omitia aqueles
evangélicos que falavam dos aspectos humanos de Cristo e
aprimorou o texto daqueles evangelhos que O tornavam
semelhante a Deus. Os evangelhos mais antigos foram
proibidos, juntados e queimados" (The Da Vinci Code,
p. 234).
Constantino também supostamente pressionou os
Santos Pais que convocou para o Concílio de Nicéia em 325 AD
a redigirem um credo que rejeitava o que havia sido “o ponto
de vista humano estrito” sobre Cristo dos cristãos
primitivos, substituindo-o por um novo “ponto de vista
estritamente divino” de Cristo—da mesma divina substância do
Pai. Ele também instituiu a observância dominical para
facilitar a integração dos pagãos na Igreja cristã. Ainda
mais importante, ele deu poder à Igreja Católica para
acobertar a “visão humana estrita” dos primeiros cristãos
quanto a Cristo, e promover, em vez disso, a visão divina de
Cristo. Esse acobertamento permaneceu sem ser descoberto
durante os últimos 1.700 anos até que Dan Brown “decifrou o
código” com a ajuda de esquecidos documentos antigos.