DENOMINAÇÃO |
SANTUÁRIO TERRESTRE |
SANTUÁRIO CELESTIAL |
BODE
AZAZEL |
COMUM
ENSINAR NA IGREJA |
|
Adventistas |
Crêem |
Crêem |
Satanás |
Sempre |
Sim |
Batistas |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
Metodistas |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
Pentecostais |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
Presbiterianas |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
Sara
Nossa Ter |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
Test.
de Jeová |
Crêem |
Não
Crêem |
Jesus |
As
vezes |
Não |
QUESTIONÁRIO
1. A Moisés foi ordenado
construir um Santuário, destinado a serviços e rituais. Que
modelo foi-lhe dado?
Foi-lhe ordenado construir
conforme um modelo mostrado no monte. Embora haja semelhanças, a
Bíblia não diz que aquele modelo era exatamente como o celestial
e nem que as cerimônias eram idênticas (Êx 25:9, 40; 26:30; At
7:44; Hb 9:24, 25; 10: I).
2. Quantos compartimentos
possuía o Santuário mostrado a Moisés e por que um véu interior
separava as partes?
O tabernáculo em questão
compunha-se de dois compartimentos, a saber: O Santo Lugar, onde
ministravam diariamente os sacerdotes e o Santo dos Santos ou
Santíssimo, onde estava a arca do concerto e manifestava a
presença de Deus. Neste segundo compartimento, somente o sumo
sacerdote podia entrar, uma única vez por ano, no dia da
Expiação (Lv 16:2; Hb 9:7).
O véu (hb. pãroket -
gr. katapetasma), separava
os dois compartimentos. A existência de um espaço com a entrada
restrita e mais santo que o outro, prende-se ao fato dos
serviços e rituais serem ministrados por homens falíveis.
3. Que evento importante
acontecia uma vez ao ano, no dia 10 do 7º mês?
Realizava-se a purificação do
Santuário. Os pecados cometidos pelos filhos de Israel eram
provisoriamente removidos pelo sacrifício contínuo e
transferidos ao Santuário.
Uma vez no ano fazia-se,
portanto, a purificação do Santuário, ocasião em que o sumo
sacerdote, após sua própria purificação, entrava no Santíssimo
(Hb 9:7; Lv 16:6).
4. De que constava a
cerimônia de purificação?
Havia a oferta de um novilho
e um carneiro, além do banho e vestimenta do sumo sacerdote, o
que não comentaremos neste estudo, pois nos ateremos aos pontos
principais.
Da congregação de Israel
tomavam-se dois bodes para
expiação pelo pecado.
Um sorteio, destinado a
designar a função de cada bode, era feito. Um deles, seria
sacrificado e outro seria o bode emissário.
A este último competia
realizar a parte final do ritual, transportando para fora do
arraial, o pecado do povo. O sangue do primeiro bode era trazido
por Arão para dentro do Santo dos Santos e espargido sobre o
propiciatório.
Findo isto, o segundo bode
era apresentado. Sobre a cabeça deste eram confessadas todas as
iniqÜidades dos filhos de Israel. Um homem levava este bode ao
deserto e assim as iniqÜidades eram levadas ou removidas para
uma terra solitária. Somente então, estaria concluído o dia e o
serviço da expiação!
5. O bode emissário pode ser
considerado como Satanás?
Note que os versículos 5 e 10
são bem claros, ao afirmar que ambos
os bodes eram
para expiação do pecado: "E
da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para
expiação do pecado ... Mas o bode sobre que cair a sorte para
ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o Senhor; para
fazer expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode
emissário. " Ora,
se ambos os bodes eram
para se fazer expiação, o bode emissário não pode ser
satanás, em hipótese alguma.
O adventismo incorre em grave
erro ao defender esta tese, pois isto, em outras palavras, seria
admitir que Jesus depende da ajuda do diabo, para realizar a
salvação do homem.
Importante: Daqui surgiu a
base para a doutrina adventista de que, após a vinda de Cristo,
a terra virará um deserto, sem habitação e será a morada de
satanás por mil anos, numa prisão circunstancial.
6. Mas, não diz o verso 20 "
... havendo pois acabado de expiar o santuário e a tenda da
congregação, e o altar, então fará chegar o bode vivo."? Não
prova isto que, antes do bode emissário sair, o santuário já
estava purificado e o serviço de expiação 'totalmente encerrado?
Não, não prova. Veja que o
serviço do dia da expiação incluía a remoção dos pecados para
fora do arraial, sem o que, o trabalho estava incompleto. O bode
emissário também
fazia expiação (vs.
5, I 0, 22), pois tinha sobre si os pecados e levava-os.
Questionamos: que pecados
removidos seriam estes, se o primeiro bode já os tinha expiado?
O trabalho era feito em duas fases: Primeiro expiado do
Santuário e depois removido do arraial.
7. Quem, na verdade,
representam os dois bodes e por quê?
Jesus é o único que tira o
pecado do mundo. Ele realizou o trabalho dos dois bodes, levando
nossos pecados sobre Si, para
fora do lugar santo, do arraial e sendo sacrificado no Calvário.
Realizou uma obra plena, completa (is 53:4-12; Hb 13: 11, 12).
No antigo pacto, não era
permitido oferecer sacrifícios fora das dependências do
tabernáculo (Lv 17:8,9). Aí, certamente, está a razão de serem
necessários dois bodes para a expiação, purificação do santuário
e remoção dos pecados.
"Azazel: termo
hebraico traduzido por "bode emissário"
(Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia - vol.
1 - pg. 410)
"Azazel: bode
"ez" que se vai "azal" (O Novo Dicionário da Bíblia
vol. 1 - pg. 174).
"Mas o bode sobre
que cair a sorte para ser bode emissário
apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer
expiação com ele, para enviá-lo ao deserto como bode
emissário" (Lv 16: 10). |
IMPORTANTE NOTA SOBRE AZAZEL
"Não há motivo suficiente
para aceitar a tradução ... que dá "para Azazel" em vez de bode
emissário (...)
Lançam-se sortes sobre os
dois bodes para determinar seu destino. Um é "para Jeová", o
outro "para bode emissário".
Neste último caso a Versão
Revisada, como muitas outras autoridades, põe "para Azazel", com
alternativa na margem "para mandar embora", que vem a ser quase
a mesma coisa como a tradução antiga.
Azazel é meramente uma
adaptação da palavra hebraica, cujo sentido e emprego têm sido
tão discutidos que alguns consideram o caso um enigma insolúvel.
Mas é certo que as duas
primeiras letras da palavra significam "bode", e que é um bode
sobre o qual cai a sorte. O restante da palavra significa "ir
embora" ou "partir", e isso é exatamente o que faz o bode; por
que então haver qualquer dúvida sobre o sentido?
(...) A verdade é que os dois
bodes são uma só oferta pelo pecado (v. 5) e, evidentemente, uma
dupla representação de Cristo, e o ponto principal é que os
pecados pelos quais o primeiro morre, são levados embora pelo
segundo. Tudo isto é bastante simples, e não precisa de idéias
esquisitas, que somente obscurecem o sentido. Assim o bode não é
de modo algum enviado a Satanás"
Sem mancha: Os
animais apresentados a Deus, deveriam ser sem mancha
e sem defeito. Se um dos dois bodes representava a
Satanás, perguntamos:
Desde quando este personagem é sem
mancha ou defeito? Por que não foi escolhido um bode
defeituoso para melhor simbolizá-lo? |
Enciclopédia Zondervan:
"Azazel... três vezes no
ritual do Dia da Expiação (Lv 16;8, 10, 26) se faz a referência
a um dos dois bodes considerados para Azazel. Ainda é incerto a
conexão da origem e significado da origem de Azazel.
Três possíveis interpretações
tem sido consideradas:
(1) Equivaleria
ao próprio nome do bode, significando "o bode que parte", no
exemplo da Versão King James, que fala do "bode que escapa".
Isto é não admissível uma vez que o bode era enviado "para" ou
"por" Azazel.
(2) A
visão rabínica é que Azazel designa a área para a qual o bode
era liberado, sendo um lugar rude e desolado.
Entretanto, o paralelismo do
verso 8, virtualmente demanda um nome pessoal em aposição 'ao
Senhor'.
(3) Muitos
escolares aceitam que Azazel é o líder dos espíritos maus do
deserto, possivelmente identificados como demônios (Dt 32: 17; e
Sl 106:37) e "sátiros" (II Cr 11: 15).
O significado do ato depende
da procedência do Dia da Expiação.
Os críticos estudiosos
posicionam isto no período pós-exílio, aceitando que isto
desenvolveu-se de ritos antigos, incluindo a oferenda do bode
emissário para Azazel. Contudo, é improvável que os judeus, em
um período exílico, teriam deliberadamente introduzido uma
concepção especificamente pagã... ".
(Enciclopédia Ilustrada
Zondervan, Vol. I, pg 426, de Merril C. Tenney, Casa de
Publicação Zondervan).
O detalhe mais importante a
ser considerado, está no fato de que ambos os bodes, conforme já
vimos, eram aplicados no serviço de expiação e tomados para este
fim. (Lv 16: 5, 10)
Considerar o bode emissário
como satanás seria forçar a idéia de que Satanás pode tomar
parte na expiação do povo. Isto seria no mínimo ilógico, haja
visto ser ele o originador do pecado e mentira.
Acreditar, como os
adventistas, que como o bode emissário, Satanás, estará na terra
vazia durante o Milênio, é o mesmo que dizer que a obra de
expiação não foi realizada completamente na cruz por Cristo e
ainda está dependente de que os pecados sejam confessados sobre
a cabeça de Satanás.
Isto contradiz veementemente
a Palavra de Deus e torna ineficaz o sacrifício do Cordeiro de
Deus. É muito grave tal concepção!
A verdade é que ambos os
bodes e aquela cerimônia representam o eterno sacrifício por
meio de Jesus e a total purificação de nossos pecados perante o
Pai.
A Palavra de Deus afirma que
Jesus efetuou na cruz, num único e cabal sacrifício, uma eterna
redenção.
Não ficou nada para depois e
muito menos a necessidade de uma participação de Satanás para
completar a Obra (Hb 9: 11, 12 e João I: 29). Veja ainda Hb
10:17, 18)
Nota: Os animais apresentados a Deus, deveriam ser
sem mancha e sem defeito. No caso, eram tão
semelhantes, que foi lançado sortes entre ambos. Se
um dos dois bodes representava Satanás, perguntamos:
Desde quando este personagem é sem mancha ou
defeito?
Por que não foi escolhido um bode defeituoso
qualquer para melhor simbolizá-lo? |
E VOCÊ, AINDA CRÊ QUE SEJA
SATANÁS?
NOTA: Portanto,
os dois bodes representariam o sacrifício de Jesus pelo pecado,
sendo condenado dentro da cidade e morto fora dela!
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